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Joe Biden

Natural da Pensilvânia, Biden e sua família se mudaram para o Delaware em 1953. Concluiu o bacharelado pela Universidade de Delaware em 1965, obtendo sua licenciatura em Direito pela Universidade de Syracuse em 1968. Sua carreira política iniciou como membro do Conselho do Condado de New Castle em 1970. Em 1972, sua eleição para o Senado, aos 29 anos de idade, o converteu em um dos senadores mais jovens da história do país. No Senado, integrou por muitos anos e presidiu o Comitê de Relações Exteriores. Em 1991, se opôs à Guerra do Golfo, mas defendeu a intervenção dos Estados Unidos e da OTAN na Guerra da Bósnia. Votou a favor da resolução que autorizou a Guerra do Iraque em 2002, mas se opôs ao aumento de tropas norte-americanas em 2007. Também atuou como presidente do Comitê Judiciário, lidando com questões relacionadas a políticas de drogas, prevenção ao crime, liberdades civis e as polêmicas nomeações de Robert Bork e Clarence Thomas para a Suprema Corte. Liderou os esforços para aprovar legislações contra crimes violentos e a violência contras as mulheres.
Biden concorreu sem sucesso às nomeações de seu partido para as eleições presidenciais de 1988 e 2008. Foi escolhido como o candidato a vice-presidente pelo senador Barack Obama em 2008. Com a vitória da chapa, supervisionou os gastos em infraestrutura destinados a conter a Grande Recessão e ajudou a formular a política norte-americana em relação ao Iraque até a retirada das tropas naquele país, em 2011. Sua capacidade de negociar com os republicanos do Congresso ajudou o governo a aprovar importantes legislações. Obama-Biden foram reeleitos em 2012, derrotando Mitt Romney e Paul Ryan. Foi agraciado com a Medalha Presidencial da Liberdade por Obama em 2017. Em abril de 2019, anunciou sua candidatura à nomeação democrata para a eleição presidencial de 2020. Após garantir a nomeação, escolheu a senadora Kamala Harris como vice. Ao derrotar o presidente Donald Trump em novembro, alcançou o maior número de votos populares registrados e se converteu no presidente mais idoso da história dos Estados Unidos.
Na presidência, Biden sancionou o Plano Americano de Resgate Econômico de 2021, a fim de combater a pandemia de COVID-19 e a recessão, assim como projetos bipartidários voltados a fortalecer a infraestrutura e a revitalizar a indústria manufatureira. Nomeou Ketanji Brown Jackson para a Suprema Corte, a primeira mulher negra a assumir o cargo. Também reverteu várias políticas do governo Trump, especialmente na área ambiental, acabou com a proibição de pessoas transgênero servirem nas Forças Armadas, aumentou a proteção empregatícia para trabalhadores federais e reafirmou a proteção aos chamados ''dreamers''. Na política externa, supervisionou a retirada total das tropas do Afeganistão, a qual ocasionou o colapso do governo afegão e à tomada de controlo pelos talibãs. Reagiu à invasão russa da Ucrânia impondo sanções à Rússia e autorizando a ajuda civil e militar à Ucrânia. Durante a guerra entre Israel e o Hamas, apoiou militarmente Israel e enviou ajuda humanitária à Faixa de Gaza. Biden venceu as primárias democratas para a eleição de 2024, mas desistiu de sua candidatura após um mau desempenho no primeiro debate com Trump, o qual gerou preocupações generalizadas sobre sua idade e aptidão ao cargo; Biden endossou Harris como sua substituta na eleição, mas ela perdeu o pleito. Biden deixou o cargo de presidente com baixos índices de popularidade, puxados principalmente por uma visão negativa do eleitorado com sua gestão econômica. Entre acadêmicos e historiadores, a presidência de Biden é classificada como acima da média. Fornecido pela Wikipedia